Paulo Freire:
Cultura , Educação e Diversidades
sábado, 30 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Pesquisa para filosofia sobre: José Carlos Libâneo
José Carlos Libâneo nasceu
em Angatuba, interior do estado de São Paulo, em 1945 e fez
seus estudos iniciais e o ensino médio no Seminário Diocesano de Sorocaba
(SP). Graduou-se em filosofia na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), em 1966. “MESTRE” da
educação escolar brasileira concluído em 1984 e “DOUTOR” em educação,
posteriormente. Seu trabalho de mestrado em filosofia da educação mostra que
ele sempre se preocupou com a prática pedagógica.
Contribuições de José Libâneo para a Educação
Libâneo é um autor muito
conhecido na área de educação, pois trouxe muitas contribuições para a área.
Ele ensina pesquisa e escreve sobre assuntos de teoria da educação, Didática,
política Educacional e Escola pública.
José Carlos
Libâneo defende um modelo de escola mais concentrada
nas classes sociais menos favorecidas, onde seus métodos de ensino fossem
principalmente pautados no estímulo do desenvolvimento da consciência crítica
de cada indivíduo a fim de despertá-lo para a sua condição de oprimido e
proporcionar a ele subsídios para que venha a se tornar um agente transformador
da sociedade. Essa educação deveria servir como um instrumento de luta para a
compreensão e transformação dos conceitos sociais.
Valorizava o uso de um conhecimento que
possibilitasse a liberdade intelectual e política para que as pessoas dessem
real significado à informação, julgando-a criticamente e tomando decisões mais
livres e acertadas.
Assim, ele propõe quatro pilares básicos para a escola de
hoje, que juntos formam uma unidade, depende um da realização dos outros.
O primeiro deles é o de preparar
os alunos para o processo produtivo e para a vida na sociedade atual,
investindo na formação geral, isto é, no domínio de instrumentos básicos
conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes que propiciem uma
visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões,
de fazer análises globalizantes de interpretar informações, de trabalhar em
equipes interdisciplinares etc.
Em segundo lugar,
auxiliar os alunos nas competências do pensar autônomo, crítico e criativo,
para que estes possam desenvolver a capacidade de aprender, de desenvolver os
próprios meios de pensamento, de buscar informações.
O
terceiro é a formação para a cidadania crítica e participativa, onde escolas
criem espaços de participação dos alunos dentro e fora da sala de aula de forma
organizada onde estes possam praticar democracia, iniciativa, liderança e
responsabilidade.
Assim,
ele propõe quatro pilares básicos para a escola de hoje, que juntos formam uma
unidade, depende um da realização dos outros.
O primeiro deles é o de preparar os alunos para o processo produtivo e para a
vida na sociedade atual, investindo na formação geral, isto é, no domínio de
instrumentos básicos conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes
que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões, de fazer análises globalizantes de
interpretar informações, de trabalhar em equipes interdisciplinares etc.
Em segundo lugar, auxiliar os alunos nas competências
do pensar autônomo, crítico e criativo, para que estes possam desenvolver a
capacidade de aprender, de desenvolver os próprios meios de pensamento, de
buscar informações.
O terceiro é a formação para a cidadania
crítica e participativa, onde escolas criem espaços de participação dos alunos
dentro e fora da sala de aula de forma organizada onde estes possam praticar
democracia, iniciativa, liderança e responsabilidade.
O quarto objetivo é a formação ética. É urgente que os diretores,
coordenadores e professores entendam que a educação moral é uma necessidade
premente da escola atual e que eles precisam constantemente investir na
capacitação efetiva para empregos reais e na formação do sujeito político socialmente
responsável.
Ele
acreditava na reforma educacional como objeto de transformação e crescimento e
por isso mesmo ficou conhecido como um dos maiores pensadores do nosso país,
contribuinte importantíssimo na defesa intransigente da consolidação de uma
escola pública de qualidade em nosso País.
Visão
do autor sobre ENSINO
·
O ensino é o principal meio e fator da educação, por isso, destaca-se
como campo principal de instrução e educação. O trabalho docente é a efetivação
da tarefa de ensinar e dele se ocupa a Didática.
·
A educação deve assegurar a todos a formação cultural e científica para
a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando ao educando uma relação
autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações, e
esta formação crítica democrática e totalizadora acontece por mediação de um
professor atuando em um ambiente escolar que favorece esse aprendizado.
·
Ele fala que está havendo uma inversão - a tecnologia se faz presente,
ameaçando a profissão docente.
·
Deve-se investir na formação continuada dos professores permitindo-lhes
falar de economia e educação e lhes permitam também utilizar recursos
tecnológicos como forma de contribuir para o aprendizado, e não como forma de substituição.
·
Defende que os recursos tecnológicos fornecem informações prontas,
fragmentadas e imediatistas, e não causaria no educando a curiosidade de pensar
sobre, analisar criticamente e descobrir, além de causar sérios danos a vida
social e afetiva dos alunos.
Pesquisa para filosofia sobre: Emilia Ferreiro
"A história da alfabetização pode ser
dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro", diz a educadora Telma
Weisz, que foi aluna da psicolinguista.
Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979. Emilia é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora. Além da atividade de professora - que exerce também viajando pelo mundo, incluindo frequentes visitas ao Brasil.
Nenhum nome teve mais influência sobre a educação
brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia
Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos
1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de
alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área,
expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia -
Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum
método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças,
levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino
da leitura e da escrita.
Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de
referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao
construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o
biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de
aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela
aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget,
concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita.
Tanto as descobertas de Piaget como as de
Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado.
Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A
principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco
da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o
sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se
preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender"
É por não levar em conta o ponto mais importante da
alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à
leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa),
mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se
ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a
organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras
isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam
enriquecedoras desde o início.
Uma das principais consequências da absorção da
obra de Emilia Ferreiro na alfabetização é a recusa ao uso das cartilhas, uma
espécie de bandeira que a psicolinguista argentina ergue. Segundo ela, a
compreensão da função social da escrita deve ser estimulada com o uso de textos
de atualidade, livros, histórias, jornais, revistas. Para a psicolinguista, as
cartilhas, ao contrário, oferecem um universo artificial e desinteressante. Em
compensação, numa proposta construtivista de ensino, a sala de aula se
transforma totalmente, criando-se o que se chama de ambiente alfabetizador.
As descobertas que ele apresenta tornaram-se assunto obrigatório
nos meios pedagógicos e se espalharam pelo Brasil com rapidez, a ponto de a
própria autora manifestar sua preocupação quanto à forma como o construtivismo
estava sendo encarado e transposto para a sala de aula. Mas o construtivismo
mostrou sua influência duradoura ao ser adotado pelas políticas oficiais de
vários estados brasileiros. Uma das experiências mais abrangentes se deu no Rio
Grande do Sul, onde a Secretaria Estadual de Educação criou um Laboratório de
Alfabetização inspirado nas descobertas de Emilia Ferreiro. Hoje o
construtivismo é a fonte da qual derivam várias das diretrizes oficiais do
Ministério da Educação. Segundo afirma a educadora Telma Weisz na apresentação
de uma das reedições de Psicogênese da Língua Escrita, "a mudança da compreensão
do processo pelo qual se aprende a ler e a escrever afetou todo o ensino da
língua", produzindo "experimentação pedagógica suficiente para
construir, a partir dela, uma didática".
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml
terça-feira, 1 de outubro de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Sexualidade infantil - fases e caractesrística
Antes de qualquer inquietação, é
necessário entender que, se para o adulto erotização, preconceito e desejos
fazem parte da sexualidade, para a criança estão mais ligados a conhecimento,
descoberta e curiosidade. Não há malícia.
Segundo Sigmund Freud,
sexualidade e infância são assuntos interligados. Já na Fase Oral, que vai dos
primeiros meses aos 2 anos de idade, a criança concentra seu prazer na região
bucal. E a hora da mamada é um momento de alimentação e prazer.
Considerando que as experiências
sócio-afetivas-sexuais que visualizamos e vivenciamos desde que nascemos são
fundamentais no desenvolvimento e na forma como iremos estabelecer nossas
relações afetivo-sexuais na fase adulta, por serem um processo de construção que não se dá
separadamente, mas continuamente, faz-se nessário a compreensão de como se dá a
sexualidade desde a infância para que possamos enriquecer estas experiências e
contribuir para uma vivência saudável e qualitativa da sexualidade.
Em relação ao desenvolvimento psicossexual da
criança, Freud estabeleceu cinco fases diferenciadas pelos órgãos e objetos
pelos quais a criança sente prazer.
A fase oral ( de 0 a 2 anos
Nesta fase a criança tem a boca como fonte de
prazer, sugar o seio da mãe, os dedos, a chupeta, se alimentar. O seio é o
primeiro objeto de ligação afetiva infantil e constitui, inicialmente, parte do
objeto de desejo, sendo a mãe o objeto total. Neste
momento, a libido está organizada em torno da zona oral. Nesta fase, a
necessidade e prazer concentram-se
predominantemente em torno dos lábios, língua e, posteriormente, nos dentes.
Esta pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de alimentar-se
para satisfazer a fome e sede, reduzindo uma tensão.
No entanto, neste momento em que a criança recebe oalimento,
recebe também, o afago, o toque, o carinho, o conforto, é aninhada, acalentada
no colo da mãe. Mesmo inconscientemente a criança associa prazer e redução da
tensão ao processo de alimentação.
A boca se caracteriza então como a primeira área do
corpo onde o bebê concentra sua libido, e que o bebê
pode controlar. Conforme a criança
vai crescendo, e outras áreas do expressões físicas prazerosas que as pessoas
continuam a manter satisfação.corpo vão se desenvolvendo, estas também passam a
ser importantes regiões de prazer e satisfação. Embora a boca não seja mais o
foco de gratificação, os prazeres orais podem normalmente ser mantidos: comer,
chupar, morder, lamber ou beijar que as a manter são expressões físicas
prazerosas pessoas continuam satisfação.
Importante dizer que, algumas pessoas acabam
mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende
para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o
caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo,
que controlar. Conforme a criança vai crescendo, e outras áreas do corpo vão se
desenvolvendo, estas também passam a ser importantes regiões de prazer e
satisfação. Embora a boca não seja mais o foco de gratificação, os prazeres
orais podem normalmente ser mantidos: comer, chupar, morder, lamber ou beijar
são expressões físicas prazerosas que as pessoas continuam a manter satisfação.
Comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para
aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas
pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem
atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por motivos
diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou
de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o
desenvolvimento da fase oral tenha se completado. E esse processo geralmente se dá junto com o final da amamentação, embora este
processo seja inconsciente, o ego começa a se estruturar a partir dessa
superação.
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