sábado, 27 de abril de 2013

  Sexualidade infantil - fases e caractesrística

                                                                              
  Antes de qualquer inquietação, é necessário entender que, se para o adulto erotização, preconceito e desejos fazem parte da sexualidade, para a criança estão mais ligados a conhecimento, descoberta e curiosidade. Não há malícia. 
Segundo Sigmund Freud, sexualidade e infância são assuntos interligados. Já na Fase Oral, que vai dos primeiros meses aos 2 anos de idade, a criança concentra seu prazer na região bucal. E a hora da mamada é um momento de alimentação e prazer.

  Considerando que as experiências sócio-afetivas-sexuais que visualizamos e vivenciamos desde que nascemos são fundamentais no desenvolvimento e na forma como iremos estabelecer nossas relações afetivo-sexuais na fase adulta, por serem um processo de construção que não se dá separadamente, mas continuamente, faz-se nessário a compreensão de como se dá a sexualidade desde a infância para que possamos enriquecer estas experiências e contribuir para uma vivência saudável e qualitativa da sexualidade.
  Em  relação ao desenvolvimento psicossexual da criança, Freud estabeleceu cinco fases diferenciadas pelos órgãos e objetos pelos quais a criança sente prazer.    

A fase oral ( de 0 a 2 anos

  Nesta fase a criança tem a boca como fonte de prazer, sugar o seio da mãe, os dedos, a chupeta, se alimentar. O seio é o primeiro objeto de ligação afetiva infantil e constitui, inicialmente, parte do objeto de desejo, sendo a mãe o objeto total. Neste momento, a libido está organizada em torno da zona oral. Nesta fase, a necessidade e prazer concentram-se predominantemente em torno dos lábios, língua e, posteriormente, nos dentes. Esta pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de alimentar-se para satisfazer a fome e sede, reduzindo uma tensão. No entanto, neste momento em que a criança recebe oalimento, recebe também, o afago, o toque, o carinho, o conforto, é aninhada, acalentada no colo da mãe. Mesmo inconscientemente a criança associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação.

  A boca se caracteriza então como a primeira área do corpo onde o bebê concentra sua libido, e que o bebê pode controlar. Conforme a criança vai crescendo, e outras áreas do expressões físicas prazerosas que as pessoas continuam a manter satisfação.corpo vão se desenvolvendo, estas também passam a ser importantes regiões de prazer e satisfação. Embora a boca não seja mais o foco de gratificação, os prazeres orais podem normalmente ser mantidos: comer, chupar, morder, lamber ou beijar que as a manter são expressões físicas prazerosas pessoas continuam satisfação.

  Importante dizer que, algumas pessoas acabam mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo, que controlar. Conforme a criança vai crescendo, e outras áreas do corpo vão se desenvolvendo, estas também passam a ser importantes regiões de prazer e satisfação. Embora a boca não seja mais o foco de gratificação, os prazeres orais podem normalmente ser mantidos: comer, chupar, morder, lamber ou beijar são expressões físicas prazerosas que as pessoas continuam a manter satisfação. Comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por motivos diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o desenvolvimento da fase oral tenha se completado. E esse processo geralmente se dá junto com o final da amamentação, embora este processo seja inconsciente, o ego começa a se estruturar a partir dessa superação.
                                    




domingo, 21 de abril de 2013


A resenha do livro “O menino marrom”

            Essa é uma história de dois inseparáveis garotos, um negro e o outro claro (branco), onde expõe claramente o não preconceito, se é que podemos falar assim. Essa história, embora infantil, nos mostra como devemos agir. São dois garotos que cresceram juntos (quando dita a palavra “cresceram” ela é colocada da forma mais ampla, pois cresceram juntos, na mesma rua, como amigos que foram e como pessoas). Expõe quanto à raça, que um admira o outro, e se completam.
            Em quanto crianças eles não têm a clareza da real situação, que são tratados diferentemente por conta de suas cores. Um dia após já ter crescido o menino marrom acaba entendendo aquela situação a qual machucara na sua infância... Quando criança, ele foi ajudar a velhinha atravessar a rua, ela lhe deu um tapa na mão dizendo não precisar de ajuda... porém ele não entendeu o gesto daquela senhora. Já crescido, é que ele vem a entender que tudo na natureza é diferente, e que muitas vezes, uma coisa depende da outra. Assim como quando ele cita as cores, que ele se refere as pessoas também; que não há somente pessoas negras ou pardas, cada um é como é.
            Embora, diferentes na cor da pele, não os faziam diferentes um do outro. Os dois sempre faziam os deveres juntos, gostavam das mesma brincadeiras, sempre estavam sorrindo, enfim gostavam das mesmas coisas.


Elaborado por: Elineide B.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cultura Negra




A cultura negra chegou ao Brasil por meio dos escravos africanos trazidos para cá na época do Brasil Colônia, ou seja, do período colonial. A cultura europeia, tida como branca, predominava no país e não dava margem aos costumes africanos, que era discriminado pela sociedade branca, na época, maioria. Então, observa-se que na sociedade não se tinha as manifestações; porém, os negros tinham sociedades clandestinas, chamadas de quilombos.

Lá, nessas comunidades, havia a liberdade para os negros se manifestarem, tudo de acordo com os costumes de suas terras natais. Nos engenhos de açúcar, eles desenvolveram a  capoeira: uma forma de expressão dos negros, ainda que fosse uma luta com características de 
dança típica, era praticada para ser usada contra os inimigos (senhores de engenho).

Outra característica marcante da cultura afro no Brasil é a questão dos diferentes temperos dados à nossa culinária. Eles tiveram a capacidade de mesclar coisas da cozinha indígena com a europeia e transformar em comida brasileira. Ora, os escravos saíram de suas terras para um local diferente, sem trazer nada consigo.
O acarajé, o vatapá, o bobó, a feijoada são pratos mais famosos da culinária afro-brasileira. Tem também o azeite de dendê, comum na culinária baiana. Além disso, o coco, a banana, a pimenta malagueta, o café são produtos oriundos das terras africanas
           
 
Na música, como foi dito no parágrafo anterior, o samba é bem marcante da cultura brasileira, o que é uma herança dos afro-brasileiros.  O estilo musical nasceu em meados da década de 1920; no Rio de Janeiro, surgiu e permitiu a criação de outros ritmos, tais como: o samba enredo, o samba de breque, o samba canção e a bossa nova.
        




Uma coisa que chama a atenção é a alegria do povo afro-brasileiro. Além da capoeira, que já é comum em várias partes do Brasil, mas enfaticamente no estado brasileiro da Bahia. Os negros trouxeram estilos diferentes no quesito de moda e estilo. Sempre baseado nas culturas dos ancestrais, aderem penteados interessantes, como os dreadlocks, da cultura rastafári; o cabelo black power; os trançados; com balangandãs (veja mais informações sobre penteados de cabelo), dentre outros.
                        


O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a umbanda (confira informações adicionais no site Umbanda e Orixás), macumba, omoloko, foi deixado pelos escravos que adotavam o sincretismo para preservação desse culto. Na época da escravidão, para que a adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. Por isso, se vê a mistura do candomblé com o catolicismo.

        
  A cultura negra é algo que influenciou, não só o Brasil, mas diversas nações usufruem da pluralidade do movimento negro. Nos Estados Unidos, o estilo dos negros é bem característico, pois, lá, há uma diferenciação ainda – no Brasil, isso é bastante sutil. O rap e hip hop são, digamos assim, elementos que fazem parte do cotidiano do povo negro. Quem já assistiu o filme do cantor Eminem (8 mile) há de concordar.  

Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. Embora existam ainda casos de
racismo no Brasil, esse quadro tem mudado. No Brasil, o Dia da Consciência Negra lembra da resistência à escravidão e é comemorada no dia 20 de novembro, homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da cultura negra.


Multiculturalismo.

Japonês


Etnias

Índio

Prostituição

Pobreza

Sexualidade

Religião

Negros







segunda-feira, 1 de abril de 2013

Preconceito Racial No Brasil




Preconceito Racial


O homem de tempos atrás não apresentava tamanho leque de conhecimentos e compreensão sobre o mundo em que vivia. Por isso, achava que de fato a raça negra era inferior e com isso a escravizava.Não só os negros foram vítimas da ignorância humana, mas também outros grupos e etnias como os ciganos, mulheres e judeus. A combater o preconceito racial no Brasil não é uma questão simplória. É preciso que a nossa História seja contada sem trauma nem rancor. O passado de preconceitos não se pode refletir em um futuro de discriminações, mágoas e dívidas a pagar.

O preconceito racial atualmente é questionado pela ciência como no texto apresentado de Sérgio Danilo Pena (especialista em mapeamento do código genético), visto que a ciência ao decifrar nosso código genético comprovou que as diferenças no DNA entre brancos e negros são efêmeras e praticamente inexistentes. Partindo desse pressuposto, já seria uma ignorância tentar distinguir raças e o pior caracterizá-las e discriminá-las. injustiça social, então passou a excluir cada vez mais grupos desfavorecidos. Esse processo histórico deixou conseqüências nefastas às mais variadas pessoas.

Estamos agora em pleno século XXI e com mapeamento do nosso código genético decifrado. A ciência nos provou que na verdade não há raças na espécie humana, mas apenas pequenas variações genéticas para que o homem possa se adaptar melhor no meio em que vive. Não é mais pertinente o preconceito racial, já que raças não existem. A atual lei criada pelo ex-governador Garotinho não só fere os princípios da própria ciência, como também, em pleno século XXI nos faz voltar ao século XIX. Será que essa insensatez vai ser alimentada por isso uma raça que na verdade nem existe: os negros? Isso nos faz lembrar a África do Sul de outrora, em que o "apartheid", ou seja, a segregação racial era enorme. Será que aqui no Brasil esse "apartheid" não vem maquiado pela lei aparentemente benéfica?

Os negros sem dúvida sofreram grandes injustiças no passado, mas o passado não pode ser refletido no presente e nem no futuro. Se ainda há o preconceito, a sociedade tem que ser educada através de propagandas e de punições severas quando for detectado atitudes ou atos de discriminação.

Faz-se necessário à devida conscientização do povo que a própria ciência já nos mostra e derruba a teoria arcaica das raças na espécie humana. Portanto, não existe a raça negra, branca, amarela nem vermelha. O que existe são pequenas variações que são aproveitadas por mentes vesanas para estimular o preconceito étnico. As diferenças étnicas, de crença, religião e cultura, devem ser respeitadas e aceitas em sua essência desde que essas não transcendam os direitos humanos. A peculiaridade de cada povo deve ser entendida e respeitada para que possamos continuar com a riqueza das múltiplas culturas existentes em nosso país e, principalmente, para que o preconceito racial chegue ao fim. Em um país miscigenado como o nosso temos que entender melhor a explicação da ciência: todos nós temos a mesma essência física nos diferenciamos apenas em questões tênues e inconcebíveis para que haja qualquer discriminação.

Texto elaborado por:
Bernardo Seabra
bernardinho17@hotmail.com



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