Paulo Freire:
sábado, 30 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Pesquisa para filosofia sobre: José Carlos Libâneo
José Carlos Libâneo nasceu
em Angatuba, interior do estado de São Paulo, em 1945 e fez
seus estudos iniciais e o ensino médio no Seminário Diocesano de Sorocaba
(SP). Graduou-se em filosofia na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), em 1966. “MESTRE” da
educação escolar brasileira concluído em 1984 e “DOUTOR” em educação,
posteriormente. Seu trabalho de mestrado em filosofia da educação mostra que
ele sempre se preocupou com a prática pedagógica.
Contribuições de José Libâneo para a Educação
Libâneo é um autor muito
conhecido na área de educação, pois trouxe muitas contribuições para a área.
Ele ensina pesquisa e escreve sobre assuntos de teoria da educação, Didática,
política Educacional e Escola pública.
José Carlos
Libâneo defende um modelo de escola mais concentrada
nas classes sociais menos favorecidas, onde seus métodos de ensino fossem
principalmente pautados no estímulo do desenvolvimento da consciência crítica
de cada indivíduo a fim de despertá-lo para a sua condição de oprimido e
proporcionar a ele subsídios para que venha a se tornar um agente transformador
da sociedade. Essa educação deveria servir como um instrumento de luta para a
compreensão e transformação dos conceitos sociais.
Valorizava o uso de um conhecimento que
possibilitasse a liberdade intelectual e política para que as pessoas dessem
real significado à informação, julgando-a criticamente e tomando decisões mais
livres e acertadas.
Assim, ele propõe quatro pilares básicos para a escola de
hoje, que juntos formam uma unidade, depende um da realização dos outros.
O primeiro deles é o de preparar
os alunos para o processo produtivo e para a vida na sociedade atual,
investindo na formação geral, isto é, no domínio de instrumentos básicos
conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes que propiciem uma
visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões,
de fazer análises globalizantes de interpretar informações, de trabalhar em
equipes interdisciplinares etc.
Em segundo lugar,
auxiliar os alunos nas competências do pensar autônomo, crítico e criativo,
para que estes possam desenvolver a capacidade de aprender, de desenvolver os
próprios meios de pensamento, de buscar informações.
O
terceiro é a formação para a cidadania crítica e participativa, onde escolas
criem espaços de participação dos alunos dentro e fora da sala de aula de forma
organizada onde estes possam praticar democracia, iniciativa, liderança e
responsabilidade.
Assim,
ele propõe quatro pilares básicos para a escola de hoje, que juntos formam uma
unidade, depende um da realização dos outros.
O primeiro deles é o de preparar os alunos para o processo produtivo e para a
vida na sociedade atual, investindo na formação geral, isto é, no domínio de
instrumentos básicos conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes
que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões, de fazer análises globalizantes de
interpretar informações, de trabalhar em equipes interdisciplinares etc.
Em segundo lugar, auxiliar os alunos nas competências
do pensar autônomo, crítico e criativo, para que estes possam desenvolver a
capacidade de aprender, de desenvolver os próprios meios de pensamento, de
buscar informações.
O terceiro é a formação para a cidadania
crítica e participativa, onde escolas criem espaços de participação dos alunos
dentro e fora da sala de aula de forma organizada onde estes possam praticar
democracia, iniciativa, liderança e responsabilidade.
O quarto objetivo é a formação ética. É urgente que os diretores,
coordenadores e professores entendam que a educação moral é uma necessidade
premente da escola atual e que eles precisam constantemente investir na
capacitação efetiva para empregos reais e na formação do sujeito político socialmente
responsável.
Ele
acreditava na reforma educacional como objeto de transformação e crescimento e
por isso mesmo ficou conhecido como um dos maiores pensadores do nosso país,
contribuinte importantíssimo na defesa intransigente da consolidação de uma
escola pública de qualidade em nosso País.
Visão
do autor sobre ENSINO
·
O ensino é o principal meio e fator da educação, por isso, destaca-se
como campo principal de instrução e educação. O trabalho docente é a efetivação
da tarefa de ensinar e dele se ocupa a Didática.
·
A educação deve assegurar a todos a formação cultural e científica para
a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando ao educando uma relação
autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações, e
esta formação crítica democrática e totalizadora acontece por mediação de um
professor atuando em um ambiente escolar que favorece esse aprendizado.
·
Ele fala que está havendo uma inversão - a tecnologia se faz presente,
ameaçando a profissão docente.
·
Deve-se investir na formação continuada dos professores permitindo-lhes
falar de economia e educação e lhes permitam também utilizar recursos
tecnológicos como forma de contribuir para o aprendizado, e não como forma de substituição.
·
Defende que os recursos tecnológicos fornecem informações prontas,
fragmentadas e imediatistas, e não causaria no educando a curiosidade de pensar
sobre, analisar criticamente e descobrir, além de causar sérios danos a vida
social e afetiva dos alunos.
Pesquisa para filosofia sobre: Emilia Ferreiro
"A história da alfabetização pode ser
dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro", diz a educadora Telma
Weisz, que foi aluna da psicolinguista.
Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979. Emilia é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora. Além da atividade de professora - que exerce também viajando pelo mundo, incluindo frequentes visitas ao Brasil.
Nenhum nome teve mais influência sobre a educação
brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia
Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos
1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de
alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área,
expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia -
Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum
método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças,
levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino
da leitura e da escrita.
Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de
referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao
construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o
biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de
aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela
aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget,
concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita.
Tanto as descobertas de Piaget como as de
Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado.
Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A
principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco
da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o
sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se
preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender"
É por não levar em conta o ponto mais importante da
alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à
leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa),
mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se
ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a
organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras
isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam
enriquecedoras desde o início.
Uma das principais consequências da absorção da
obra de Emilia Ferreiro na alfabetização é a recusa ao uso das cartilhas, uma
espécie de bandeira que a psicolinguista argentina ergue. Segundo ela, a
compreensão da função social da escrita deve ser estimulada com o uso de textos
de atualidade, livros, histórias, jornais, revistas. Para a psicolinguista, as
cartilhas, ao contrário, oferecem um universo artificial e desinteressante. Em
compensação, numa proposta construtivista de ensino, a sala de aula se
transforma totalmente, criando-se o que se chama de ambiente alfabetizador.
As descobertas que ele apresenta tornaram-se assunto obrigatório
nos meios pedagógicos e se espalharam pelo Brasil com rapidez, a ponto de a
própria autora manifestar sua preocupação quanto à forma como o construtivismo
estava sendo encarado e transposto para a sala de aula. Mas o construtivismo
mostrou sua influência duradoura ao ser adotado pelas políticas oficiais de
vários estados brasileiros. Uma das experiências mais abrangentes se deu no Rio
Grande do Sul, onde a Secretaria Estadual de Educação criou um Laboratório de
Alfabetização inspirado nas descobertas de Emilia Ferreiro. Hoje o
construtivismo é a fonte da qual derivam várias das diretrizes oficiais do
Ministério da Educação. Segundo afirma a educadora Telma Weisz na apresentação
de uma das reedições de Psicogênese da Língua Escrita, "a mudança da compreensão
do processo pelo qual se aprende a ler e a escrever afetou todo o ensino da
língua", produzindo "experimentação pedagógica suficiente para
construir, a partir dela, uma didática".
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml
terça-feira, 1 de outubro de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Sexualidade infantil - fases e caractesrística
Antes de qualquer inquietação, é
necessário entender que, se para o adulto erotização, preconceito e desejos
fazem parte da sexualidade, para a criança estão mais ligados a conhecimento,
descoberta e curiosidade. Não há malícia.
Segundo Sigmund Freud,
sexualidade e infância são assuntos interligados. Já na Fase Oral, que vai dos
primeiros meses aos 2 anos de idade, a criança concentra seu prazer na região
bucal. E a hora da mamada é um momento de alimentação e prazer.
Considerando que as experiências
sócio-afetivas-sexuais que visualizamos e vivenciamos desde que nascemos são
fundamentais no desenvolvimento e na forma como iremos estabelecer nossas
relações afetivo-sexuais na fase adulta, por serem um processo de construção que não se dá
separadamente, mas continuamente, faz-se nessário a compreensão de como se dá a
sexualidade desde a infância para que possamos enriquecer estas experiências e
contribuir para uma vivência saudável e qualitativa da sexualidade.
Em relação ao desenvolvimento psicossexual da
criança, Freud estabeleceu cinco fases diferenciadas pelos órgãos e objetos
pelos quais a criança sente prazer.
A fase oral ( de 0 a 2 anos
Nesta fase a criança tem a boca como fonte de
prazer, sugar o seio da mãe, os dedos, a chupeta, se alimentar. O seio é o
primeiro objeto de ligação afetiva infantil e constitui, inicialmente, parte do
objeto de desejo, sendo a mãe o objeto total. Neste
momento, a libido está organizada em torno da zona oral. Nesta fase, a
necessidade e prazer concentram-se
predominantemente em torno dos lábios, língua e, posteriormente, nos dentes.
Esta pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de alimentar-se
para satisfazer a fome e sede, reduzindo uma tensão.
No entanto, neste momento em que a criança recebe oalimento,
recebe também, o afago, o toque, o carinho, o conforto, é aninhada, acalentada
no colo da mãe. Mesmo inconscientemente a criança associa prazer e redução da
tensão ao processo de alimentação.
A boca se caracteriza então como a primeira área do
corpo onde o bebê concentra sua libido, e que o bebê
pode controlar. Conforme a criança
vai crescendo, e outras áreas do expressões físicas prazerosas que as pessoas
continuam a manter satisfação.corpo vão se desenvolvendo, estas também passam a
ser importantes regiões de prazer e satisfação. Embora a boca não seja mais o
foco de gratificação, os prazeres orais podem normalmente ser mantidos: comer,
chupar, morder, lamber ou beijar que as a manter são expressões físicas
prazerosas pessoas continuam satisfação.
Importante dizer que, algumas pessoas acabam
mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende
para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o
caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo,
que controlar. Conforme a criança vai crescendo, e outras áreas do corpo vão se
desenvolvendo, estas também passam a ser importantes regiões de prazer e
satisfação. Embora a boca não seja mais o foco de gratificação, os prazeres
orais podem normalmente ser mantidos: comer, chupar, morder, lamber ou beijar
são expressões físicas prazerosas que as pessoas continuam a manter satisfação.
Comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para
aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas
pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem
atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por motivos
diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou
de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o
desenvolvimento da fase oral tenha se completado. E esse processo geralmente se dá junto com o final da amamentação, embora este
processo seja inconsciente, o ego começa a se estruturar a partir dessa
superação.
domingo, 21 de abril de 2013
A resenha do livro “O menino marrom”
Essa é uma história de dois
inseparáveis garotos, um negro e o outro claro (branco), onde expõe claramente
o não preconceito, se é que podemos falar assim. Essa história, embora
infantil, nos mostra como devemos agir. São dois garotos que cresceram juntos
(quando dita a palavra “cresceram” ela é colocada da forma mais ampla, pois
cresceram juntos, na mesma rua, como amigos que foram e como pessoas). Expõe
quanto à raça, que um admira o outro, e se completam.
Em quanto
crianças eles não têm a clareza da real situação, que são tratados
diferentemente por conta de suas cores. Um dia após já ter crescido o menino
marrom acaba entendendo aquela situação a qual machucara na sua infância...
Quando criança, ele foi ajudar a velhinha atravessar a rua, ela lhe deu um tapa
na mão dizendo não precisar de ajuda... porém ele não entendeu o gesto daquela
senhora. Já crescido, é que ele vem a entender que tudo na natureza é
diferente, e que muitas vezes, uma coisa depende da outra. Assim como quando
ele cita as cores, que ele se refere as pessoas também; que não há somente
pessoas negras ou pardas, cada um é como é.
Embora,
diferentes na cor da pele, não os faziam diferentes um do outro. Os dois sempre
faziam os deveres juntos, gostavam das mesma brincadeiras, sempre estavam sorrindo,
enfim gostavam das mesmas coisas.
Elaborado por: Elineide B.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Cultura Negra
A cultura negra chegou ao Brasil
por meio dos escravos africanos trazidos para cá na época do Brasil Colônia, ou seja, do período colonial. A cultura europeia, tida como branca, predominava
no país e não dava margem aos costumes africanos, que era discriminado pela
sociedade branca, na época, maioria. Então, observa-se que na sociedade não
se tinha as manifestações; porém, os negros tinham sociedades clandestinas,
chamadas de quilombos.
Lá, nessas comunidades, havia a liberdade para os negros se manifestarem, tudo de acordo com os costumes de suas terras natais. Nos engenhos de açúcar, eles desenvolveram a capoeira: uma forma de expressão dos negros, ainda que fosse uma luta com características de dança típica, era praticada para ser usada contra os inimigos (senhores de engenho). |
Outra característica marcante da cultura afro no Brasil é a questão dos diferentes temperos dados à nossa culinária. Eles tiveram a capacidade de mesclar coisas da cozinha indígena com a europeia e transformar em comida brasileira. Ora, os escravos saíram de suas terras para um local diferente, sem trazer nada consigo.
O acarajé, o vatapá,
o bobó, a feijoada são pratos mais famosos da culinária afro-brasileira. Tem
também o azeite de dendê, comum na culinária baiana. Além disso, o coco, a
banana, a pimenta malagueta, o café são produtos oriundos das terras africanas
Na música, como
foi dito no parágrafo anterior, o samba é bem marcante da cultura brasileira, o
que é uma herança dos afro-brasileiros. O estilo musical nasceu em meados
da década de 1920; no Rio de Janeiro, surgiu e permitiu a criação de outros ritmos,
tais como: o samba enredo, o samba de breque, o samba canção e a
bossa nova.
Uma coisa que
chama a atenção é a alegria do povo afro-brasileiro. Além da capoeira, que já é
comum em várias partes do Brasil, mas enfaticamente no estado brasileiro da Bahia. Os negros trouxeram estilos
diferentes no quesito de moda e estilo. Sempre baseado nas culturas dos
ancestrais, aderem penteados interessantes, como os dreadlocks, da cultura
rastafári; o cabelo black power; os trançados; com balangandãs (veja mais
informações sobre penteados de cabelo), dentre outros.
O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a umbanda
(confira informações adicionais no site Umbanda e Orixás), macumba, omoloko, foi deixado pelos escravos que adotavam
o sincretismo para preservação desse culto. Na época da escravidão, para que a
adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da
igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. Por isso,
se vê a mistura do candomblé com o catolicismo.
A cultura negra é algo que
influenciou, não só o Brasil, mas diversas nações usufruem da pluralidade do
movimento negro. Nos Estados Unidos, o estilo dos negros é bem característico,
pois, lá, há uma diferenciação ainda – no Brasil, isso é bastante sutil. O rap
e hip hop são, digamos assim, elementos que fazem parte do cotidiano do povo
negro. Quem já assistiu o filme do cantor Eminem (8 mile) há de
concordar.
Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. Embora existam ainda casos de racismo no Brasil, esse quadro tem mudado. No Brasil, o Dia da Consciência Negra lembra da resistência à escravidão e é comemorada no dia 20 de novembro, homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da cultura negra.
Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. Embora existam ainda casos de racismo no Brasil, esse quadro tem mudado. No Brasil, o Dia da Consciência Negra lembra da resistência à escravidão e é comemorada no dia 20 de novembro, homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da cultura negra.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Preconceito Racial No Brasil
Preconceito Racial
O homem de tempos atrás não apresentava tamanho leque de conhecimentos e compreensão sobre o mundo em que vivia. Por isso, achava que de fato a raça negra era inferior e com isso a escravizava.Não só os negros foram vítimas da ignorância humana, mas também outros grupos e etnias como os ciganos, mulheres e judeus. A combater o preconceito racial no Brasil não é uma questão simplória. É preciso que a nossa História seja contada sem trauma nem rancor. O passado de preconceitos não se pode refletir em um futuro de discriminações, mágoas e dívidas a pagar.
O preconceito racial atualmente é questionado pela ciência como no texto apresentado de Sérgio Danilo Pena (especialista em mapeamento do código genético), visto que a ciência ao decifrar nosso código genético comprovou que as diferenças no DNA entre brancos e negros são efêmeras e praticamente inexistentes. Partindo desse pressuposto, já seria uma ignorância tentar distinguir raças e o pior caracterizá-las e discriminá-las. injustiça social, então passou a excluir cada vez mais grupos desfavorecidos. Esse processo histórico deixou conseqüências nefastas às mais variadas pessoas.
Estamos agora em pleno século XXI e com mapeamento do nosso código genético decifrado. A ciência nos provou que na verdade não há raças na espécie humana, mas apenas pequenas variações genéticas para que o homem possa se adaptar melhor no meio em que vive. Não é mais pertinente o preconceito racial, já que raças não existem. A atual lei criada pelo ex-governador Garotinho não só fere os princípios da própria ciência, como também, em pleno século XXI nos faz voltar ao século XIX. Será que essa insensatez vai ser alimentada por isso uma raça que na verdade nem existe: os negros? Isso nos faz lembrar a África do Sul de outrora, em que o "apartheid", ou seja, a segregação racial era enorme. Será que aqui no Brasil esse "apartheid" não vem maquiado pela lei aparentemente benéfica?
Os negros sem dúvida sofreram grandes injustiças no passado, mas o passado não pode ser refletido no presente e nem no futuro. Se ainda há o preconceito, a sociedade tem que ser educada através de propagandas e de punições severas quando for detectado atitudes ou atos de discriminação.
Faz-se necessário à devida conscientização do povo que a própria ciência já nos mostra e derruba a teoria arcaica das raças na espécie humana. Portanto, não existe a raça negra, branca, amarela nem vermelha. O que existe são pequenas variações que são aproveitadas por mentes vesanas para estimular o preconceito étnico. As diferenças étnicas, de crença, religião e cultura, devem ser respeitadas e aceitas em sua essência desde que essas não transcendam os direitos humanos. A peculiaridade de cada povo deve ser entendida e respeitada para que possamos continuar com a riqueza das múltiplas culturas existentes em nosso país e, principalmente, para que o preconceito racial chegue ao fim. Em um país miscigenado como o nosso temos que entender melhor a explicação da ciência: todos nós temos a mesma essência física nos diferenciamos apenas em questões tênues e inconcebíveis para que haja qualquer discriminação.
Texto elaborado por:
Bernardo Seabra
bernardinho17@hotmail.com
Cultura , Educação e Diversidades: As diferentes abordagens domulticulturalismoO que...
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quinta-feira, 14 de março de 2013
As diferentes abordagens do
multiculturalismo
O que é multiculturalismo?
O multiculturalismo é o reconhecimento das
diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o
discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma
contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade
perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às
quais o multiculturalismo se refere são diferença de valores, de costumes etc,
posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.
O multiculturalismo é um princípio que defende a
necessidade de se ir além das atitudes de tolerância entre diferentes culturas
num mesmo território ou nação. Para os defensores do multiculturalismo, as diferenças
entre culturas que habitam um mesmo estado devem ser respeitadas e encorajadas,
para que possa haver uma coexistência harmoniosa. A ideia de multiculturalismo
está associada a outros fenômenos contemporâneos como o pós-modernismo e o
relativismo cultural. Não há, no entanto, um consenso entre os pensadores desse
tema sobre a sua definição. São basicamente dois os conceitos mais utilizados
de multiculturalismo: um diz que todas as culturas dentro de uma mesma nação
têm o direito de existir mesmo que não haja um fio condutor que as una; outro
conceito define multiculturalismo como uma diversidade cultural coexistindo
dentro de uma nação em que há um elo cultural comum que mantenha a sociedade unida.
Abordagem assimilacionista
A abordagem assimilacionista parte da afirmação
de que vivemos numa sociedade multicultural, no sentido descritivo. Nessa
sociedade multicultural todos não têm as mesmas oportunidades; não existe
igualdade de oportunidade. Uma política assimilacionista favorece que todos se
integrem na sociedade e sejam incorporados à cultura hegemônica. No entanto,
não se meche na matriz da sociedade, procura-se assimilar os grupos
marginalizados e descriminados aos valores, mentalidades, conhecimento
socialmente valorizados pela cultura hegemônica. No caso da educação,
promove-se uma política de universalização da escolarização, em que todos são
chamados a participar do sistema escolar, mas sem que se coloque em questão o
caráter monocultural presente na sua dinâmica. Trata-se de simplesmente de
incluir os que não tinham acesso a esses bens e a essas instituições tal como
elas são.
Abordagem
diferencialista
O multiculturalismo diferencialista parte da
afirmação de que quando se enfatiza a assimilação termina-se por negar a
diferença ou por silenciá-la, para tanto, essa abordagem propõe colocar a
ênfase no reconhecimento da diferença e, para garantir a expressão das
diferentes identidades culturais presentes num determinado contexto, é
necessário garantir espaços em que essas se possam expressar.
É
então enfatizado acesso a direito sociais e econômicos e, ao mesmo tempo é
privilegiada a formação de comunidades culturais homogêneas como suas próprias
organizações – bairros, escolas, igrejas, clubes, associações etc. Na pratica,
em muitas sociedades atuais terminou-se por favorecer a criação de verdadeiros
apartheids socioculturais.
Abordagem intercultural
A interculturalidade que Candau (2008) defende
tem por objetivo promover uma educação para o reconhecimento do outro, para o
diálogo entre diferentes grupos sociais e culturais. Uma educação para a
negociação cultural, que enfrenta os conflitos provocados pela assimetria de
poder entre os diferentes grupos sócio-culturais nas nossas sociedades e é
capaz de favorecer a construção de um projeto comum, pelo qual as diferenças
seja dialeticamente integradas.
A perspectiva prescritiva entende o
multiculturalismo como uma maneira de atuar, de intervir, de transformar a
dinâmica social, ou seja, trata-se de um projeto, de um modo de se trabalhar as
relações culturais numa determinada sociedade e de conceber políticas públicas
nessa direção. Assim, uma sociedade multicultural se constrói a partir de
determinados parâmetros.
“O interculturalismo funcional responde e é
parte dos interesses e necessidades das instituições sociais; a
interculturalidade crítica, pelo contrário, é uma construção de e a partir das
pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização” (WALSH, 2009,
p. 22).
A interculturalidade crítica não se limita às
esferas políticas, sociais e culturais, mas se preocupa também com a exclusão,
negação e subalternização ontológica e epistêmico-cognitivo dos grupos e
sujeitos racializados; com as práticas que privilegiam alguns outros,
naturalizando a diferença e ocultando as desigualdades que se estruturam e se
mantêm em seu interior.
Para Walsh (2009), entender a interculturalidade
como processo e projeto dirigido à construção de modos outros do poder, saber,
ser e viver permite ir muito além dos pressupostos e manifestações atuais da
educação intercultural bilíngüe ou da filosofia intercultural.
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