Paulo Freire:
Educador reconhecido internacionalmente pelo método de alfabetização
Paulo Régis Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife, PE. Apesar de
pertencer a uma família de classe média, Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância
durante a depressão de 1929. Uma experiência que o levou a se preocupar com os mais pobres e
o inspirou a construir seu revolucionário método de ensino.
Resumidamente, durante sua existência ele propôs uma pedagogia libertadora, uma pedagogia
voltada para a conscientização da opressão e uma ação transformadora em sua obra “Pedagogia
do Oprimido”.
Filosofia de Paulo Freire:
• Uma das motivações para a sua elaboração pedagógica partiu de seus estudos sobre
a linguagem do povo. Paulo Freire participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) do
Recife e do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, sendo, inclusive, um
dos seus fundadores e primeiro diretor.
• Destaca-se, principalmente, o trabalho realizado em Angicos, no Rio Grande do Norte,
em 1962, onde começaram as primeiras experiências de alfabetização – o Método Paulo
Freire. Em 1963, foi chamado à Brasília para coordenar, no MEC, a criação do Programa
Nacional de Educação.
Contribuição de Paulo Freire para a Educação
a partir de 1960 surge a educação popular, idealizada pelo educador Paulo Freire[3], com
suas primeiras iniciativas de conscientização política do povo buscando a emancipação
social, cultural e política das classes menos favorecidas. Assim, a EP se dirige às vítimas de
desigualdades sociais e culturais.
Nos ideais de Paulo Freire, os princípios da educação popular estão relacionados à mudança
da realidade opressora, o reconhecimento, a valorização e a emancipação dos diversos sujeitos
individuais e coletivos. Contudo, além da conscientização, a prática e a reflexão sobre a
prática formam a categoria de organização da educação popular e são elementos básicos para a
transformação. Nesse sentido, a sociedade civil organizada foi identificada como instância de
promoção e sistematização da educação popular.
A metodologia usada por Freire era dialógica. Ele realizava “círculos de cultura”, onde a
alfabetização fluía a partir da “leitura de mundo” dos envolvidos, se dava de dentro para
fora, através do próprio trabalho. O método fora aplicado em várias cidades pelos diversos
movimentos sociais existentes na época, alfabetizou 300 trabalhadores em 45 dias. Com o
impressionante resultado, o Governo Federal, representado pelo então presidente João Goulart,
adotou a ideia a nível nacional. De 1963 a início de
1964 foram concretizados vários cursos de formação de coordenadores em diversos estados
brasileiros para efetivarem o plano de ação que tinha por meta alfabetizar 2 milhões de alunos.
Em São Paulo, Freire analisou a realidade e iniciou sua ação com um projeto de reforma
político-pedagógica radical. Era preciso aumentar em quantidade, frente à situação real de
descaso administrativo das escolas, aos salários baixos, a ausência de infraestrutura e recursos
materiais, mas também, e principalmente, era preciso melhorar em qualidade. Como em todo
país, o sistema educacional passava (e passa ainda hoje) por crises institucionais e pedagógicas,
de eficiência, de eficácia e de produtividade.
É autor de uma vasta obra traduzida em várias línguas. Dentre os livros mais conhecidos estão a
Educação como Prática da Liberdade e a Pedagogia do Oprimido.
http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20090524160809AAsKhvb
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